sábado, 8 de janeiro de 2011

IS THE CORONAL SOLAR TEMPERATURE PUZZLE REALLY SOLVED ?


Uma das coisas que não devemos de forma alguma aceitar, muito menos em termos de CIÊNCIA, são os termos FINALMENTE e DEFINITIVAMENTE.
 
Já pensaram o que seria do desenvolvimento científico se nós tivessemos nos acomodado com as "Respostas Definitivas" que  foram encontradas apenas nestes últimos 400 anos, considerando-se  de Galileu Galilei para cá?

Sou mais conservador, e prefiro "1000 Vezes" a palavra ênfase constante da manchete do artigo original publicado da Science News Magazine. MAYBE  (Clique no título e veja o artigo)

Neste site abaixo também encontrei opniões diferentes quanto a "Resolução Final" do Quebra- cabeça.

By Astro Engine

While this research provides more clarity on coronal dynamics, McIntosh is keen to point out that Type II spicules probably don’t tell the whole coronal heating story.

NASA’s coronal physics heavyweight James Klimchuk agrees. “It is very nice work, but it is absolutely not the final story on the origin of hot coronal plasma,” he said.

“Based on some simple calculations I have done, spicules account for only a small fraction of the hot plasma.”


Veja todo o Artigo


Mas tenho que concordar, por ser um dos grandes mistérios desafiadores dos pesquisadores ao longo dos últimos 50 anos este Quebra-Cabeça pode ser considerado realmente instigante, mágico e empolgante.

Se continuarmos esta simples "pesquisa" na WEB poderemos observar várias outras descobertas alusivas ao PUZZLE CORONAL, na realidade não existe apenas aquelas referente a elevada temperatura encontrada acima da superfície.

Mas relacionado ao tema em tela destaco um deles o qual, para mim, pode ter uma relação direta com a descoberta "ATUAL".

CORONAL RAIN PUZZLE by  DISCOVERY NEWS...04 de Maio de 2010


(Clique no Link acima se desejar ver apenas o filme corrrelato)


Resumindo os fatos...
Devemos ter calma ao ler o artigo publicado.
Comemoremos esta nova etapa atingida?
Sim, mas não de forma tão exagerada!
Bernardi

Publicada em 07/01/2011  - O Globo 

OSLO - Um dos maiores mistérios do Sol "acaba" de ser solucionado: o fato de sua coroa ser milhões de graus mais quente que sua superfície. Cientistas descobriram a maior fonte de gás quente que reabastece a coroa lançando jatos de plasma acima da superfície solar.

A descoberta foi publicada na revista Science e chama atenção para uma questão fundamental na astrofísica: como a energia se move do interior do Sol para criar calor na atmosfera.

- Sempre foi um quebra-cabeças descobrir por que a atmosfera solar é mais quente que a superfície - diz Scott McIntosh, físico solar do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR, na sigla em inglês) - Identificar que esses jatos inserem plasma na atmosfera solar aumenta nosso conhecimento sobre a sutil influência do Sol na atmosfera terrestre.

- Estas observações fornecem uma nova compreensão sobre a produção de energia do Sol e outras estrelas - diz Rich Behnke, da Divisão de Ciências Atmosféricas e Geoespaciais.

A pesquisa estava focada em jatos de plasma conhecidos como espículas, fontes de plasma propagados da superfície solar para a atmosfera. Por décadas os cientistas acreditaram que as espículas poderiam mandar calor para a coroa, até a década de 80, quando se descobriu as espículas não alcançavam as temperaturas da coroa.

_O aquecimento das espículas a milhões de graus nunca foi diretamente observado, então seu papel no aquecimento da coroa foi dispensado_ diz o pesquisador Bart De Pontieu.

Em 2007, De Pontieu, McIntosh, e seus colegas identificaram uma nova classe de espículas que se moviam muito mais rápido - frequentemente a 100 Km por segundo - e viviam menos que as tradicionais.

O rápido desaparecimento desses jatos sugeriram que o plasma carregado poderia ser muito quente, mas a observação desse processo estava faltando. Os pesquisadores usaram então a observação da sonda não tripulada Solar Dynamics Observatory (SDO), da Nasa.

- A alta resolução espacial e temporal dos novos instrumentos foi crucial para revelar, pela primeira vez, a conexão entre o plasma a milhões de graus e as espículas que inserem esse plasma na coroa - diz McIntosh.

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